+ 351 245 457 169
amieira@ump.pt



lnstitucionalização

As sociedades modernas sofreram diversas alterações o que, consequentemente, originou um aumento das dificuldades para as pessoas idosas viverem a sua velhice no seu meio residencial.  Com o  aumento  da longevidade, a diminuição da mortalidade e da natalidade, o envelhecimento  da população, a melhoria da qualidade de vida, entre outros aspetos, veio colocar diversos problemas à esfera  familiar. Com o prolongamento da escola obrigatória, com a emancipação da mulher, são diversos os valores que estão a sofrer mudanças, uma vez que, atualmente constata-se que, as mulheres muito dificilmente abandonam a sua carreira para a prestação de cuidados familiares, ocorrendo em muitas situações a institucionalização do idoso.
A institucionalização do idoso  pode apresentar-se como a única solução da família, face à não disponibilidade e flexibilidade do suporte familiar, financeiro e psicológico que o mesmo carece.
Atualmente são diversas as razões que levam tantos os idosos como as suas famílias a recorrer à institucionalização. De acordo com vários autores, a dependência física é um dos principais motivos de internamento, seguindo-se a solidão, o isolamento, a precariedade de condições económicas e habitacionais ou a ausência de redes de solidariedade que facultam suporte em situação de carência.
Em suma, a institucionalização é uma decisão difícil, quer para a família quer para o idoso. O idoso ao ser institucionalizado depara-se com a redução das redes sociais e pessoais, sendo que, cabe à Instituição contribuir para a preservação e desenvolvimento das interações familiares.